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O Grupo de Investigação em Vinculação e Parentalidade desenvolve estudos enquadrados na Psicopatologia do Desenvolvimento e na teoria da vinculação e com base numa abordagem ecológica. Nesta linha, os nossos estudos estão focados no desenvolvimento de crianças entre 0 e 6 anos, em contextos de elevado risco bio-psico-social, bem como no impacto das experiências de adversidade dos pais durante a sua infância, numa perspetiva intergeracional.
Entre outros tópicos, a nossa equipa tem investigado a etiopatogenia das perturbações de vinculação e de problemas emocionais, sociocognitivos e comportamentais em crianças com experiências de disrupção de cuidados parentais (exp: efeitos do nascimento prematuro; efeitos de experiências de negligência e ameaça na família) ou de privação de cuidados parentais (exp. estar em acolhimento residencial) adotando uma perspetiva integradora multi-nível sobre os contributos dos genes, funcionamento cerebral e qualidade dos contextos familiar, relacional e social. Do ponto de vista metodológico, os nossos estudos têm envolvido o recurso a uma abordagem multinível e e à metodologia observacional centrada nas interações entre figura parental e a criança e, mais recentemente, com foco na qualidade do toque afetivo da figura parental e da criança.