Bárbara Fernandes Carvalho Figueiredo
- Professor Associado Com AgregaçãoInstituiçãoEscola de Psicologia. Universidade do MinhoData de início
- Investigador CoordenadorInstituiçãoEscola de Psicologia. Universidade do MinhoData de início
- Membro do Conselho CientíficoInstituiçãoEscola de Psicologia. Universidade do MinhoData de início
- Coordenador(a) de Grupo de InvestigaçãoInstituiçãoFamília e DesenvolvimentoData de início
A nossa investigação foca-se nos processos e resultados desenvolvimentais normativos e não normativos, nomeadamente no contexto familiar (por exemplo, relação de casal, co-parentalidade, interação mãe/pai-bebé, divórcio, abuso e negligência infantil). O ajustamento psicológico é estudado ao longo de toda a vida, em adultos, adolescentes e bebés, com especial atenção às transições familiares (por exemplo, divórcio, preparação para a escola, transição para a parentalidade). Informados por uma perspetiva de psicopatologia do desenvolvimento, são estudadas dimensões biológicas (por exemplo, hormonas, respostas psicofisiológicas) e psicológicas (por exemplo, vinculação, identidade, auto-regulação) concebidas como processos sinérgicos, associados ao ajustamento psicológico (resultados) em adultos, adolescentes e bebés, por exemplo, durante as transições familiares. Como exemplos mais recentes de investigação, processos psicológicos e hormonais (por exemplo, associados à amamentação) são concebidos e estudados como suporte ao ajustamento psicológico da mãe e do bebé, nomeadamente na redução do risco de depressão pós-parto da mãe e problemas de sono do bebé, melhorando a interação mãe-bebé, facilitando assim a transição das mulheres para a parentalidade e a regulação da homeostase do bebé (tarefas de desenvolvimento). A co-parentalidade é concebida e estudada em associação com o ajustamento do bebé (auto-regulação), e a variabilidade interindividual na co-parentalidade normativa e não normativa é explicada pela reatividade endofenotípica. É também colocada ênfase na produção de conceitos relevantes e resultados empíricos para informar a psicologia clínica aplicada. Aplicada no desenvolvimento de programas empiricamente e conceptualmente validados para ajudar pais e bebés no contexto comunitário. Foram desenvolvidos programas de intervenção, por exemplo, para ajudar a reduzir a depressão da mãe e do pai durante a gravidez e o período pós-parto, para melhorar a co-parentalidade nos casais durante a transição para a parentalidade e a transição para o divórcio, para reduzir os efeitos adversos da adversidade (por exemplo, pandemia de COVID-19) na saúde mental dos bebés. Modelos para implementar estes programas de intervenção são testados em diferentes contextos.