Eugénia Ribeiro concluiu o doutoramento em Psicologia Clínica em 16/12/1999 pela Universidade do Minho, o Mestrado em Educação com especialização em Psicologia em 22/06/1993, também pela Universidade do Minho, e a Licenciatura em Psicologia em 28/07/1987 pela Universidade do Porto - Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. É Professora Auxiliar na Universidade do Minho, membro do Conselho Científico, do Conselho Pedagógico e do Conselho Escolar da Escola de Psicologia da Universidade do Minho. Além disso, é Diretora do Mestrado Integrado em Psicologia da Escola de Psicologia da mesma universidade, e Coordenadora da Unidade de Intervenção da APsi-Uminho. Supervisiona estagiários e psicólogos em formação na Universidade do Minho e orienta teses de doutoramento (14 concluídas com sucesso e 4 em curso) e dissertações de mestrado (59 concluídas com sucesso e 3 em curso) na Escola de Psicologia - Universidade do Minho. É Editora Associada da Psychotherapy Research - a revista internacional da Society for Psychotherapy Research. Publicou cerca de 48 artigos em revistas internacionais de fator de impacto, 14 capítulos de livros e 2 livros. Nas suas atividades profissionais, colaborou com 211 colegas em coautoria de trabalhos científicos. Eugénia Ribeiro coordena o programa de investigação sobre colaboração terapêutica. A equipa de investigação envolvida neste programa definiu colaboração terapêutica como o trabalho conjunto do terapeuta e do cliente dentro da zona de desenvolvimento proximal terapêutica do cliente. Desenvolveu o sistema de codificação da colaboração terapêutica (TCCS) para analisar as trajetórias de colaboração terapêutica ao longo do processo terapêutico e suas contribuições para a mudança do cliente (Ribeiro et al., 2013). O TCCS é considerado um sistema de codificação observacional transteórico empiricamente validado e utilizado em estudos de pesquisa com diferentes abordagens terapêuticas e resultados. Este programa de investigação tem como objetivos: 1) identificar padrões de trajetórias de colaboração terapêutica (não)produtivas ao longo do processo terapêutico, 2) compreender a relação entre a colaboração terapêutica em sessão com outros microprocessos diádicos, como a responsividade apropriada ou a sincronia psicofisiológica, e 3) analisar quais tipos de trocas terapêuticas colaborativas melhor preveem o desenvolvimento da aliança terapêutica e o processo de mudança.