Understanding the development of transphobia: the role of need for closure and attachment

Given the impact of prejudice against trans and gender-diverse individuals, understanding how to minimize and prevent transphobia is crucial. To improve their efficacy, these interventions can benefit from the knowledge of what draws individuals to transphobic attitudes. Therefore, this study explores the role that individual traits and developmental experiences have in this adherence. Namely, it analyzed how attachment affects the relationship between need for closure and transphobia. Additionally, two scales that evaluate the levels of the latter two variables were validated for the Portuguese population. With a sample of 209 higher education students, these measures were adapted successfully and the association between the study variables was explored. Results indicate that attachment dimensions mediate the association between need for closure and transphobia. However, this mediation differs among attachment dimensions. Therefore, the results suggest that future research should focus on how attachment experiences relate to transphobia, and how interventions that aim to reduce or prevent transphobia can integrate both the need for closure and attachment patterns of individuals in their efforts.
Dado o impacto do preconceito contra indivíduos trans e de género diverso, é crucial compreender como minimizar e prevenir a transfobia. Para melhorar a sua eficácia, estas intervenções podem beneficiar da compreensão do que leva a atitudes transfóbicas. Assim, este estudo explora o papel de características individuais e experiências de desenvolvimento nesta adesão. Nomeadamente, analisou-se se a vinculação afeta a relação entre a necessidade de certeza cognitiva e a transfobia. Foram também validadas para a população portuguesa duas escalas de medição destas duas últimas variáveis. Com uma amostra de 209 estudantes do ensino superior, validou-se estas medidas e explorou-se a associação entre as variáveis em estudo. Os resultados indicaram que as dimensões de vinculação medeiam a associação entre a necessidade de certeza cognitiva e a transfobia. No entanto, esta mediação difere entre dimensões da vinculação. Assim, os resultados sugerem que a investigação futura deve focar-se na forma como as experiências de vinculação se relacionam com a transfobia e como as intervenções que a visam reduzir ou prevenir podem integrar a necessidade de certeza cognitiva e os padrões de vinculação dos indivíduos.